Os agressores – que atacavam aos pares ou em grupos que podiam chegar aos 20 membros – reuniam-se numa das principais praças da cidade durante os festejos da passagem de ano e começaram a atacar dezenas de mulheres.
O porta-voz da polícia de Colónia afirma que até ao momento foram apresentadas 90 queixas de furto por carteiristas, ‘apalpões’ e uma queixa de violação.
“Foi horrível. Apesar de termos gritado e de termos tentado defender-nos, eles não paravam. Senti-me desesperada”, contou uma das vítimas, de 28 anos. A jovem diz que foi apalpada cerca de 100 vezes num espaço de 180 metros.
“Eles cercaram-nos e começaram a apalpar-nos. Puseram as mãos em todo o lado”, disse outra vítima.
O ministro da Justiça alemão Heiko Maas já falou sobre o assunto e referiu que estamos perante uma “nova dimensão da criminalidade organizada”. De acordo com as autoridades, os agressores aparentavam ser de ascendência “árabe ou do norte de África”.