O estudo, publicado no jornal Obesity, mostra o que acontece quando se substitui a dose diária de açúcar de 43 crianças obesas, com idades entre os 8 e 18 anos, durante nove dias. Os investigadores conseguiram assim provar que o açúcar é perigoso não por causa das suas calorias, mas por causa do efeito que tem no metabolismo.
Segundo Jean-Marc Schwarz, a restrição de frutose tem impactos muito significativos apenas nove dias após o ‘corte’ no consumo: Um dos líderes da investigação afirma que os níveis de colesterol das crianças melhoraram e os de insulina desceram.
O estudo refere ainda que nenhuma das crianças perdeu peso durante os noves dias e eram encorajadas a comer mais se começassem a perder peso.
Mesmo assim, as calorias do açúcar são “as piores”. “Estas transformam-se em gordura no fígado, desenvolvendo uma resistência à insulina e conduzindo ao risco de desenvolver diabetes e doenças no fígado e no coração”, explica Robert Lustig, pediatra UCSF Benioff Children’s Hospital, em São Francisco.
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