Os analistas estão cada vez mais preocupados com os altos e baixos constantes das bolsas chinesas e o colapso do petróleo nos mercados internacionais.
Os primeiros sinais de receio dispararam no Reino Unido, com o Royal Bank of Scotland – banco resgatado pelo governo britânico durante a crise financeira dos últimos anos – a preparar os seus clientes para um “ano catastrófico” e vai mais longe ao aconselhar os investidores a " vender tudo menos os títulos de dívida de alta qualidade”.
“A porta de saída é pequena”, avisou a instituição numa nota aos investidores, que dá conta do “grande perigo” associado ao crédito e às ações, ao qual não escapa o petróleo. A matéria-prima fóssil mais importante do mundo poderá cair para os 16 dólares por barril, segundo as previsões do banco britânico.
O Royal Bank of Scotland mostra-se também "muito cético" em relação à capacidade das autoridades internacionais ganharem tempo com o corte das taxas de juro, das taxas de depósitos e com o alívio nas políticas orçamentais. "Estão a brincar com o fogo”, conclui.