Segundo a Reuters, a BBC e o "El País" a polícia afirmou que até agora, o total de mortos é sete, sendo que cinco deles são terroristas. Os outros dois são civis. A imprensa internacional avança ainda um total de seis explosões.
Ainda assim, até ao momento o número de mortos é incerto, com a imprensa da Indonésia a avançar com mais um civil morto, aumentando o número de mortos para oito, num ataque que já foi reivindicado pelo Estado Islâmico.
Os ataques concentraram-se num bairro com vários escritórios e tiveram início num café. Houve ainda uma explosão num centro comercial, perto de um edifício das Nações Unidas.
A Indonésia tem estado em alerta, nas últimas semanas, depois de ameaças por parte do Estado Islâmico. “Já tínhamos recebido uma ameaça por parte do Estado Islâmico”, afirmou Anton Charliyan, porta-voz da polícia.
O Presidente indonésio, que estava fora da capital quando ocorreram as explosões, classificou o incidente como um ‘ato de terrorismo’. “Não podemos ter medo, não podemos ser derrotados por um ato de terrorismo como este”, disse Joko "Jokowi" Widodo.
Widoko avançou ainda que antes dos ataques, o Estado Islâmico emitiu uma mensagem. “O aviso diz que iria haver um concerto na Indonésia e que estaria nas notícias internacionais”.
Na Indonésia vivem pelo menos 180 portugueses. O ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, afirma que os portugueses em Jacarta não estão em risco. Ainda assim a embaixada portuguesa no local pediu que os portugueses se afastem do local. "Sugere-se a todos os nacionais portugueses que evitem deslocação nos arredores de Budaran HI, em concreto no Shopping Mall Sarinah, que se encontra na Jalan Thamrin, na sequência de uma série de ataques com armas de fogo e explosivos que ali ocorreram", pode ler-se no comunicado da embaixada.
A embaixada portuguesa não está localizada perto do local dos ataques, mas ainda assim a segurança foi reforçada.