Apoio. Sampaio falha comício mas apela ao voto em Nóvoa

Ex-PR diz que voto em Nóvoa é contra o “alheamento e a indiferença” dos cidadãos face à política.

Era o cabeça de cartaz do comício de Sampaio da Nóvoa em Lisboa, mas Jorge Sampaio acabou por ser a grande ausência. O ex–Presidente da República viu-se impedido de “sair de casa por indicação médica”, mas nem por isso “falhou” o apoio ao seu ex-colaborador em Belém, que tenta chegar ao mais alto cargo da nação, gravando um vídeo.

Para Jorge Sampaio, o “Presidente da República deve poder desempenhar, hoje mais do que nunca, um papel de aproximação permanente dos cidadãos ao sistema político democrático”.

E deixou o alerta: “Se não trilharmos esse caminho – inverso da tendência em curso –, veremos acentuar-se o alheamento e a indiferença, riscos que ameaçam a democracia e perigos que espreitam a própria liberdade.” E porque a “solidariedade social é um garante da coesão nacional”, Jorge Sampaio garante que Nóvoa “será o Presidente referência da coesão” num “Estado demasiado vulnerável face aos interesses clientelares instalados”.

Antes, Teresa Salgueiro, mandatária nacional da candidatura de Nóvoa, chamava a atenção para a necessidade de os eleitores não confundirem “atividade política com atividade partidária”, frisando que “este é um dos pontos fortes desta candidatura, e não um ponto fraco”.

Já Adalberto Campos Fernandes, ministro da Saúde, apelou ao voto em Nóvoa para que não seja interrompida “a mudança iniciada em Outubro”.