Henrique Neto esclarece que os candidatos não devem pronunciar-se sobre “o processo em aberto”, mas não podem ficar em silêncio perante os “ataques descabidos e movimentações contra a independência da justiça e da sua ação”.
“Portugal não pode ter um Presidente da República cúmplice de comportamentos eticamente reprováveis, nem com medo do poder do sistema partidário ou de interesses económicos”, conclui Henrique Neto.
O militante socialista foi um dos maiores críticos da governação de José Sócrates e chegou a assumir, em declarações ao i após a detenção do ex-primeiro-ministro, que “há anos que esperava que isso acontecesse”, porque “os indícios eram mais que muitos”.