As estatísticas chinesas não são da mais alta qualidade, por isso os analistas que seguem essa economia recorrem a indicadores indiretos, como o consumo de cimento ou de eletricidade. E esses caíram em 2015 em relação ao ano anterior, também pela primeira vez desde 1990.
A China desacelera, Angola afunda-se com a queda do preço do petróleo. E Portugal, no meio disto tudo? Bem, também segundo o FT, o banco mundial afirma que 2016 deve ser, no seu todo, um bom ano para a economia global. Não há razões para se estar excessivamente otimista, mas também não devemos estar pessimistas. É natural que o crescimento do PIB acelere umas décimas face a 2015. Das autoridades públicas pede-se que não atrapalham a iniciativa privada, que vão no rumo de diminuir o défice público, e que mantenham ou aumentem o saldo das contas com o exterior.