Eduardo Ferreira

Este era o título de uma revista francesa – já não me lembro qual – depois de serem conhecidos os resultados do referendo que, no Reino Unido, e por uma unha negra, deu início ao processo de saída daquele país da União Europeia, popularizado por Brexit. E vamos, de facto. 

“Elejam um palhaço, esperem um circo”. A frase, vista por uma amiga, estampada numa t-shirt, não deixa dúvidas quanto ao destinatário: o Presidente dos EUA, Donald Trump. Para tentar explicar porque é que ele está a levar os EUA e o resto do mundo para um lugar muito perigoso, vou expor a minha tese em…

Estou a gozar uns dias de férias, pelo que me voltou o tempo e a vontade de escrever. E vou escrever sobre algo que me interessa diretamente, no dia-a-dia: a proposta de Fernando Medina de baixar o preço dos passes sociais.

Escrever é muito importante para mim, e trocar ideias também. Por isso, a todos os que me leram ao longo destes quatro anos, muito obrigado, e até uma próxima oportunidade

É certo que os tempos económicos eram mais difíceis do que são hoje, e que o Estado português precisava de receitas, mas privatizar os CTT foi uma grande asneira.

O governo pretende combater o problema da queda da natalidade em Portugal oferecendo incentivos financeiros aos jovens imigrantes para regressarem. Também é uma boa ideia. Mas tem um alcance mais limitado. E, emocionalmente, é mais custosa, porque depois de terem sofrido o choque cultural de se adaptarem a um país e uma cultura diferentes, vão…

O colapso do Estado surge quando este não consegue suprir as necessidades básicas dos seus cidadãos. E é isso que, sobretudo por falta de organização, está a acontecer em Portugal.

Rui Fio tem vindo a revelar-se um líder da oposição mais eficaz do que foi Pedro Passos Coelho a partir de 2015, com o seu célebre e patético aviso que “vem aí o Diabo”. Rio é mais discreto, quase que não se dá por ele. Mas, calma e metodicamente, tem levado a água ao seu…

«Finge até conseguires».  Esta expressão, com a sua óbvia conotação sexual, pode ser aplicada a muitas outras situações na vida. Pode ser até usada a propósito de Brune de Carvalho. Mas, com uma diferença importante: o individuo bem tentou, mas nunca conseguiu.

Todos os atentados terroristas em locais que conheço abriram feridas no meu coração. Mas não foi por isso que me tornei um adepto da tortura. Torturar é praticar o mal, e só pode ser defendido por quem seja ideologicamente faccioso, ou parcialmente loco, ou ambos. Exemplos não faltarão.

No café, na margem sul do Tejo, onde por vezes me detenho para beber uma bica e comer um bolo antes de apanhar o barco para Lisboa, na última sexta-feira, aconteceu uma coisa inabitual: em vez de ser atendido por uma das empregadas, foi o patrão do estabelecimento quem me serviu. Razão: ele não consegue…

Afinal, o que nos resta? Muito pouco. 51% da TAP, a Companhia das Lezírias, e alguns ativos que hoje não têm grande dimensão. Controlados por portugueses, só as compras em alguns supermercados

Acho que já contei aqui esta história, mas, como não tenho a certeza, vou contá-la novamente, correndo o risco de me repetir.

José Sócrates colocou hoje, 4 de maio de 2018, termo à sua militância no PS, acabando assim com uma relação que tinha mais de 40 anos, e que lhe permitiu ser primeiro-ministro, o único do PS com maioria absoluta

Pela minha parte, estava convencido que seria melhor para o meu filho fazer todo o ensino secundário num colégio privado. Como é um miúdo sensível, pensei que estivesse mais protegido de agressões externas num colégio privado do que numa escola pública. Hoje, já não tenho tantas certezas.

Os portugueses, de forma geral, não sabem gerir as suas necessidades de consumo. Muitos são os que não conseguem esperar por rendimentos futuros para consumir, recorrendo, de forma muito descontraída, ao crédito. Ontem, 16 de abril, o Jornal de Negócios trazia uma notícia de arrepiar: nos primeiros dois meses de 2018, e segundo dados do…