De acordo com um estudo da Winning Scientific Management, a velocidade a que o mercado e o consumidor estão a evoluir não representa uma resposta adequada por parte do setor.
“As seguradoras têm, nos últimos anos, concentrado grande parte das suas preocupações em cumprirem os requisitos regulatórios e os rácios financeiros e mantêm-se muito “agarradas” ao modelo tradicional do prémio anual cobrado aos clientes”, explica Nádia Miranda, Manager na Winning.
Por tradição, as seguradoras seguem o modelo de negócio conservador e mostram ter, por isso, dificuldade em lidar com as novas tendências que vão surgindo no mercado. Na raiz deste problema está o facto de existir muita dificuldade em avaliar o risco. Também o preço e o crescente problema de fraude têm sido entraves.
De acordo com a Manager da Winning, “as seguradoras podem estar na eminência de não conseguirem acompanhar os novos desígnios de consumo de seguros. E a única forma de o fazerem é a mesma que tantos outros setores já perseguem. Inovar e saber comunicar com os clientes”. Nádia Miranda destaca ainda o problema de não existir ainda uma capacidade de criação de seguros adequados a novos hábitos de consumo: “Por exemplo, em Portugal ainda não é possível fazer um seguro para um drone”.