O esclarecimento é feito pela Direção-Geral da Saúde (DGS). Recorde-se que a sarna é uma doença de pele contagiosa, causada por um ácaro, e que causa comichão intensa, lê-se na Lusa.
A sub-diretora geral da Saúde, Graça Freitas, afirmou que “há frequentemente” casos de sarna, mas não surgem nas notícias. Por isto, não sabe dizer que existe efetivamente um aumento do número de casos deste problema ou se se trata apenas de uma “epidemia mediática”, uma vez que tem sido mais noticiado.
Ainda assim, esclareceu Graça Freitas, ainda que haja um maior número de casos do que nos anos anteriores, os números não justificam uma “epidemia nacional”.
“É controlável com tratamento e passa rapidamente. Não configura um risco nacional para a saúde pública. Se aumentar, poderemos considerar uma intervenção [ao nível da DGS], mas para já não”, acrescentou.
Os casos de sarna nas escolas têm sido geridos através dos centros de saúde.
A sub-diretora geral da Saúde afirmou ainda que as crianças infetadas têm sido tratadas, mas é o médico que observa a criança que decide se esta deverá ficar em casa durante 24 horas após o início do tratamento. Não só as escolas não têm proibido a entrada dos doentes como, nas orientações de saúde para as escolas, a sarna não é descrita como uma doença que obrigue a colocação da criança doente em quarentena.