Só na zona de Lisboa estavam previstos abrir seis balcões do Banco CTT que irão funcionar no Amoreiras, Casal Ribeiro, Restauradores, 5 de outubro, Benfica e Colombo. Ao que o SOL apurou, está tudo pronto para que o banco dos Restauradores abra. O processo ficou concluído na última semana de janeiro, mas fonte oficial da empresa não quis adiantar datas para esta inauguração.
A somar a estas agências há que juntar outras 13 que vão funcionar nos arredores de Lisboa e que variam entre a margem sul, a zona de Cascais e de Sintra. Também a zona do Porto e arredores não ficam esquecidos, assim como as restantes capitais de distrito. E ao contrário do que acontece com a capital, no Porto vão abrir apenas duas agências, no Município e na Boavista. Já no Algarve vão abrir dois balcões, em Faro e Portimão. Em relação às ilhas, o banco CTT vai funcionar apenas em Ponta Delgada e Funchal.
Também já foi concluída a primeira fase de formação de trabalhadores esta sexta-feira. Para a segunda fase está previsto o funcionamento de mais 70 agências, plano que deveráarrancar a partir do segundo semestre deste ano.
O Banco CTT espera chegar a mais de 600 lojas dos Correios nos próximos três anos e só no primeiro ano espera atingir as 200 lojas, sendo que em 79 terá um espaço dedicado, passando a 400 em 2017 e atingindo as 604, a quase totalidade das lojas próprias dos CTT, em 2018. Em relação aos balcões que vão abrir ao público, vão funcionar em três tipologias: as maiores terão um espaço dedicado ao banco, as lojas intermédias contarão com um conjunto de balcões dedicados ao Banco CTT, e, nas mais pequenas, os balcões serão multifuncionais.
Como os balcões do banco vão funcionar nas atuais agências dos Correios, a empresa garante que o investimento é mais reduzido do que se tivessem de ser abertas agências em locais distintos. Mesmo assim, está previsto um investimento de cinco milhões num prazo de cinco anos.
O banco CTT prevê em dez anos captar entre 7,5% e 10% dos 12 milhões de contas à ordem existentes em Portugal; de 3% a 4% dos 133 mil milhões de depósitos, 2% a 3% dos 107 mil milhões de hipotecas e de 0,5% a 1% do crédito ao consumo, que deverá rondar em Portugal os 24 mil milhões de euros.
O break even será alcançado ao final destes três anos sem considerar os custos partilhados entre o banco e os CTT. O investimento ficará abaixo dos 30 milhões de euros previstos para este ano e, até 2020, a expectativa é gastar entre 150 a 170 milhões de euros, acima dos 100 milhões de euros inicialmente previstos. Na primeira fase o banco terá 50 trabalhadores e terá 100 na abertura.