O site Huffington Post dá destaque a esta parte do documentário, explicando aos leitores as diferenças entre as políticas aplicadas em Portugal e nos Estados Unidos.
“Muitos americanos podem não saber que Portugal está a tornar-se um líder global neste campo. Há cerca de 15 anos, (…) o Governo português mudou totalmente a abordagem no que diz respeito ao consumo de drogas, evitando as detenções e os castigos”, lê-se no site.
“Ninguém em Portugal é preso por um simples consumo de droga ou posse de uma pequena dose para uso pessoal, mesmo que tenham uma recaída ou não mostrem interesse num tratamento. (…) A venda e o fabrico de certas drogas continua a ser ilegal e a polícia está encarregue de supervisionar essa área. No que diz respeito ao consumo de drogas, os médicos, assistentes sociais e autoridades de saúde são os responsáveis pela aplicação das políticas implementadas. A polícia portuguesa é encorajada a tratar as pessoas que consomem drogas como seres humanos”, refere o Huffington Post.
No filme, Moore entrevista três polícias portugueses que falam sobre a importância de tratar as pessoas com dignidade – este é um dos aspetos mais importantes do treino a que as autoridades estão sujeitas.
“Juntamente com os vários serviços disponíveis para ajudar as pessoas com estes problemas, descriminalizar o consumo de drogas e retirar o medo de uma possível punição faz com que haja menos barreiras ao acesso a cuidados de saúde vitais e, em geral, uma redução e estabilização da taxa de mortalidade, de doença e de adição. As pessoas deixam de viver com medo das autoridades e tornam-se mais abertas aos serviços que as podem ajudar”, explica o mesmo site.
Esta é apenas uma das políticas internacionais que o realizador acha que deviam ser importadas pelos norte-americanos. Para saber mais sobre o filme, clique aqui.