A Polícia Judiciária chegou a admitir, no início da semana, que a menor poderia já não estar viva quando entrou na água, na zona de Caxias, Lisboa. Mas a perícia realizada permitiu concluir que a criança ainda estava viva nesse momento. Quando o corpo foi descoberto, a equipa de socorro ainda tentou realizar manobras e reanimação, sem sucesso.
A autópsia revelou, ao mesmo tempo, equimoses e escoriações: marcas compatíveis com sinais de arrastamento e de embate nas rochas, sendo que o corpo da menor foi encontrado, numa zona de rebentação, menos de uma hora depois de ter sido dado o alerta por um taxista que passava pelo local e encontrou a mãe das duas crianças a sair da água.
Esta manhã, a Polícia Marítima continuava a operação para tentar recuperar o corpo da segunda menor, de quatro anos, que terá entrado na água na segunda-feira. Ao longo da marginal, várias pessoas espreitavam para as rochas à procura de sinais do segundo corpo.