O homem conhecido como “falso padre de Barcelos” foi ontem condenado pelo Tribunal de Aveiro a 14 anos de prisão, em resultado de dois cúmulos jurídicos pelos diversos crimes praticados, com sentenças já transitadas em julgado.
Preso desde 2013
Detido desde 2013, no estabelecimento prisional de Paços de Ferreira, Agostinho Caridade, de 42 anos, assistiu por videoconferência à audiência onde lhe foram aplicadas duas penas únicas de cinco e nove anos de prisão, a cumprir sucessivamente.
22 crimes
Os dois cúmulos jurídicos abrangem sete processos, relacionados com 22 crimes de usurpação de funções, furto, burla e falsificação de documento, cometidos entre 2007 e 2013.
Propensão
A juíza referiu que o arguido apresenta “uma propensão para a prática de crimes contra a propriedade” e “mostra um reduzido sentido crítico e de censura”.
Vício do jogo
Na anterior audiência, Agostinho Caridade assumiu que se desviou da vida “mais ou menos digna” que levava, por culpa do vício do jogo e de outras situações que não quis relatar.