De acordo com o comunicado russo, Assad “confirmou que o governo sírio estava pronto para contribuir para a implementação do cessar-fogo”.
Contudo, Putin e Assad destacaram “a importância de uma luta sem concessões” contra os grupos terroristas Estado Islâmico e Frente Al-Nursa. O cessar-fogo, que tem início amanhã, também não visa outras organizações consideradas terroristas pela ONU.
Também as forças curdas presentes em território sírio anunciaram ontem que vão respeitar o cessar-fogo. Contudo, os curdos avisam, em comunicado, que terão o direito de “ripostar” em caso de ataque. Depois de estudar detalhadamente a declaração dos EUA e da Rùssia de 22 de fevereiro sobre o cessar das ações bélicas, que não inclui os grupos Estado Islâmico (Daesh em árabe) e a Frente al-Nusra, acolhemos positivamente esta decisão e a apoiamos”, lê-se no comunicado.
A Turquia, inimiga dos curdos, chegou a pedir que as forças curdas fossem excluídas do cessar-fogo, deixando-as assim na mesma posição de outros grupos terroristas.