Espanha de novo a caminho das urnas

O líder do PSOE pediu hoje ao Congresso para “não esperar mais e votar sim à mudança”. Mas voltou a não ter sucesso.

Na quarta-feira a investidura já tinha sido rejeitada pela primeira vez, no dia em que foi requerida a maioria absoluta. Ao final da tarde de hoje, Sánchez só precisava de uma maioria simples para ser primeiro-ministro, mas só conseguiu 131 votos do seu partido, dos Ciudadanos e da deputada Ana Oramas do partido Coalición Canaria, que se tinha abstido na quarta-feira. 

Entre uma votação e a outra, ainda causou agitação o apelo da presidente da Câmara de Madrid, Manuela Carmena, eleita numa coligação que inclui o Podemos, um dos partidos que disseram ‘não’ ao PSOE e Ciudadanos. Carmena começou por dizer que esperava que no final do debate da investidura surgisse “um acordo para um Governo forte de mudança”, mas logo depois esclareceu que tal executivo só seria possível sem os Ciudadanos.