Depois de testes em animais terem tido sucesso, cientistas chineses usaram o procedimento em crianças que tinham nascido com esta condição – é mais frequente em idosos, mas também uma importante causa da perda de visão em crianças.
A terapia usa células estaminais e permitiu a regeneração do cristalino (uma lente que existe dentro do olho que, quando afectada por esta condição, vai ficando turva).
Uma cirurgia “minimamente invasiva”, como se lê na Nature, activou as células estaminais que, por sua vez, produziram uma lente nova.
Uma dúzia de crianças foram sujeitas ao procedimento, com sucesso, todas com menos de dois anos. Os testes até agora efectuados produziram resultados mais eficazes que a solução actualmente existente: uma cirurgia que retira o cristalino e que no seu lugar implanta uma lente artificial.
As crianças serão agora seguidas, para se perceber se os seus olhos se desenvolvem sem problemas.
Citado pelo The Guardian, Dusko Ilic, um especialista em células estaminais do King’s College, de Londres, disse estar-se perante um dos “maiores feitos da medicina regenerativa”. “É a ciência no seu melhor”, concluiu.