Altino Bessa, José Casanova Almeida, Raúl de Almeida, António Loureiro, Paulo Almeida e José Marcelo Mendes Pinto ocupam os lugares seguintes da lista ao órgão máximo entre congressos e que será votada amanhã de manhã.
A lista é composta por subscritores e apoiantes da moção "Juntos pelo futuro: compromisso pelas pessoas" (que acabou por não ser submetida a votos por não propor um candidato à liderança do partido) e pode levar a uma divisão no Conselho Nacional, órgão para o qual Assunção Cristas esperava apresentar uma lista única da sua confiança.
A decisão de avançar com uma lista alternativa à de Cristas foi fechada esta noite, apurou o SOL. Lobo d'Ávila e Cristas chegaram a estar reunidos a sós esta noite, numa sala do pavilhão multiusos de Gondomar, onde decorre hoje e amanhã o 26º Congresso do CDS. Nesse encontro, segundo apurou o SOL, a candidata à sucessão de Paulo Portas e o ex-porta-voz do CDS terão tentando um acordo. Cristas terá mesmo procurado demover Lobo d'Ávila de disputar lugares no Conselho Nacional.
Cristas, que será eleita, já que é candidata única, sairá de Gondomar com um mandato para dois anos e não obrigada a acolher propostas de outras moções que não foram sufragadas. Mas sairá com menos lugares no Conselho Nacional já que ao lado de Filipe Lobo d'Ávila estão militantes de quase todas as distritais do CDS e ex-apoiantes de Nuno Melo quando o eurodeputado era desafiado a avançar na corrida à sucessão de Portas.
A expectativa é para o número de mandatos que cada uma das listas candidatas vai conseguir eleger para aquele órgão onde estão expressas as várias sensibilidades do partido. No caso, além dos subscritores da linha oficial do partido, definida por Cristas, só o grupo de Lobo d'Ávila decidiu apresentar uma lista própria e submeter à votação dos delegados ao congresso.