E mesmo depois de ter sido avisada pelos juízes de que a competição ainda não tinha acabado, e de que a medalha não estava garantida, acabou por desistir. “Na volta anterior, quando passei pelo local da meta ouvi tocar a sineta e pensei que estava a entrar para a última. E uma volta depois festejei a vitória. Só me avisaram de que teria que fazer mais uma volta quando já estava sentada”, explicou a corredora à imprensa. Sem força anímica para continuar, confessou ter ficado arrasada por não conseguir conquistar um título que nunca levou para casa – foi segunda por quatro vezes em épocas anteriores. “Estou desolada. Pela forma como me estava a sentir e pela vantagem que levava tenho a certeza de que seria finalmente campeã”.
O pódio acabou vestido de vermelho e branco com Salomé Rocha como primeira, Dulce Félix em segundo (34.57 minutos) e Mónica Silva em terceiro (35.14 minutos), dando uma vitória coletiva ao Benfica. Do lado masculino, a prova foi ganha pelo atleta amador de 39 anos Nélson Cruz em 30.39 minutos.
Ainda não foi desta, mas Sara Moreira já deixou a garantia na sua página oficial de facebook que não vai baixar os braços. “Estarei por aí a levar este emblema o mais longe e acima possível”, publicou. E azares destes já aconteceram um pouco por toda a parte, dos Estados Unidos da América a Marrocos [ver casos ao lado], logo é mesmo levantar a cabeça e seguir em frente.