Com dois golos de vantagem trazidos de Londres (2-0), a missão não parece assim tão difícil. Ainda para mais quando Luis Enrique tem à sua disposição jogadores como Lionel Messi, Neymar ou Luis Suárez. Um tridente de sonho para qualquer treinador. Ou de pesadelo, se for adepto dos gunners, neste caso. Desse ponto de vista tudo se torna mais complicado. E nem a história parece dar uma mãozinha amiga.
O Arsenal tenta a todo o custo evitar a terceira eliminação da Champions aos pés dos catalães (2010 e 2011) num reduto onde o Barcelona não perde para as competições europeias desde maio de 2013, frente ao Bayern Munique (3-0) – é a única derrota nos últimos 36 jogos para a Champions.
As estatísticas também não ajudam a melhorar a dor de cabeça de Wenger: há dez anos que o Arsenal não vence em solo espanhol. Foi Thierry Henry quem selou a última vitória em 2005/06, sobre o Real Madrid (1-0), no Bernabéu. Mais motivos para sorrir terá Luis Enrique (esquecendo as razões óbvia): o Barcelona apurou-se em 35 das 37 vezes em que venceu fora na primeira mão de uma eliminatória europeia.
Contas antigas em Munique Quando o domínio do Bayern se materializou em dois golos de vantagem aos 55 minutos da segunda parte, poucos diriam que a Juventus fosse capaz de recuperar. Mas foi. E hoje a Vecchia Signora apresenta-se em Munique com a eliminatória empatada (2-2).
Uma espécie de vitória moral para a vice-campeã europeia na última época, que não vence os bávaros desde novembro de 2005, quando David Trezeguet apontou os dois golos da vitória da Juve sobre o Bayern orientado pelo alemão Felix Magath.
Os tempos agora são outros, mas Pep Guardiola não parece disposto a perder o braço-de-ferro dos alemães com os italianos, antes da partida para Manchester, no verão: 4 triunfos em 9 confrontos, contra 3 dos transalpinos. Haverá uma nova surpresa, à moda de Massimiliano Allegri?