“Esta recuperação do setor foi diretamente influenciada pela melhoria das vendas de automóveis, já que as subidas com maior peso foram verificadas no financiamento aos particulares para aquisição de meios de transporte e no crédito aos fornecedores, grande maioria stands de automóveis para reposição de stocks”, revela o presidente da associação, António Menezes Rodrigues.
O crédito clássico concedido a particulares, que representa 94% do total deste tipo de financiamento, subiu 32,7% face ao ano de 2014. Por seu lado, o crédito clássico atribuído a empresas teve um aumento de 6,1% no decorrer do ano passado, quando comparado com 2014. O crédito stock registou em 2015 um incremento de 25,8% comparativamente ao período homólogo. O crédito revolving foi o que apresentou um menor crescimento face ao ano de 2014, situando-se nos 8,8%.
Destino do crédito
Quanto ao destino dos valores concedidos no crédito clássico, a aquisição de meios de transporte representou 70,4% do crédito concedido, seguindo-se o crédito pessoal com 19,6% do crédito atribuído e o financiamento para a aquisição de artigos para o lar com 7,4%.
Em 2015 foram celebrados 321 110 contratos de crédito clássico, um aumento de 14,1% face a 2014. Do total, 98% foram celebrados com particulares. O valor médio de cada contrato foi de 5 590 euros, o que representa um aumento de 14,6% face ao ano anterior.