Jornalista belga diz que os ataques são “uma resposta à detenção de Salem Abdeslam”

Martin Caulier, jornalista belga da Frontline productions, estava em casa há hora das várias explosões que atingiram Bruxelas hoje de manhã mas dirigiu-se rapidamente à estação de metro de Malbeek  e depois Schuman, perto da Comissão Europeia, para cobrir os desenvolvimentos do ataque.

“As pessoas estão a seguir as ordens da polícia, mas os perímetros de segurança estão a ser cada vez mais expandidos. Foi expandido duas vezes em Schuman durante o tempo que lá estive e uma vez em Malbeek”. Em Malbeek, a equipa entrevistou duas pessoas. Um casal, cuja irmã da mulher estava dentro da estação e um homem que ia a caminho do trabalho.

Para o jornalista, este atentado é uma espécie de resposta à detenção de Salem Abdeslam. “Quando Salem Abdeslam foi preso, as pessoas sentiram um misto de surpresa por ele ainda estar em Bruxelas e alívio”, descreve.

No entanto, Martin Caulier diz que Molenbeek não é “aquele terror descrito pelos media”. “Fiz uma reportagem lá depois dos atentados de Paris com as pessoas que vivem lá e até com a mãe de um jihadista que ainda está na Síria”, conta.