O procurador afirmou ainda que apenas um dos dois bombistas suicidas, que se fizeram explodir no aeroporto de Zaventem, foi identificado como sendo Ibrahim El Barkaoui. A identidade do segundo terrorista ainda está por apurar.
A explosão na estação de metro de Maelbeek foi provocada também por um bombista suicida: Khalid El Bakraoui, irmão de Ibrahim. A explosão ocorreu na segunda carruagem, quando o metro ainda estava na estação.
O terceiro suspeito dos atentados no aeroporto pôs-se em fuga, deixando para trás “uma mala”, onde estava “o explosivo mais importante”, que acabou por ser detonado pela brigada de minas e armadilhas. Frédéric Van Leeuw precisou ainda que não foi encontrada nenhuma arma no aeroporto e que este suspeito continua em fuga.
O testemunho de um taxista, que diz ter levado três pessoas para o aeroporto, levou a que os investigadores chegassem a um apartamento em Schaerbeek, onde teve lugar um raide da polícia. Durante estas buscas, foram descobertos 15 kilos de TATP, 150 litros de acetona, 30 litros de água oxigenada, pregos e malas. Tudo material para fabricar bombas.
Ibrahim El Barkaoui foi identificado graças às suas impressões digitais. As autoridades encontraram ainda um testamento do terrorista, num caixote do lixo na rue Max-Roos, onde decorreu um raide.
No documento, Ibrahim escreveu que já não sabia o que fazer e que se continuasse, corria o risco de acabar preso, tal como Abdeslam.
Na noite de terça-feira, uma pessoa foi detida e está atualmente a ser ouvida pelas autoridades. Foi ainda detido um outro indivíduo, que foi libertado após um interrogatório.
Ainda decorrem investigações no local onde ocorreram os atentados e vão durar diversos dias.