A taxa de poupança das famílias voltou a cair em 2015, atingindo os 4,2% no final do ano passado, o valor mais baixo desde pelo menos 1999, o primeiro ano para o qual há registo, segundo o INE.
Estes números revelam que se mantém "a tendência decrescente, embora a um ritmo menor que em trimestres anteriores", segundo o INE, que indica também que o rendimento disponível aumentou 0,5% em 2015, sobretudo devido ao "acréscimo das remunerações", que subiram 0,5%.
Este aumento das remunerações, por seu lado, "foi sobretudo determinado pelo comportamento das remunerações pagas pelas sociedades não financeiras, que aumentaram 0,6% no quarto trimestre de 2015".
A capacidade de financiamento das famílias diminuiu para 0,8% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2015, depois de se ter cifrado nos 1,6% no ano terminado no trimestre anterior.