O único sobrevivente dos atacantes de Paris, detido em Bruxelas quatro dias antes dos atentados da capital belga, já tem autorização para ser extraditado para a França, onde será julgado por terrorismo.
O pedido das autoridades francesas foi feito logo após a detenção de Abdeslam, um descendente de marroquinos que tem nacionalidade francesa e nasceu na Bélgica.
O anúncio da extradição foi feito na tarde desta quinta-feira, depois de o suspeito ter prometido “cooperar” com as autoridades francesas.
O britânico “Independent” avança que o advogado de Abdeslam sugeriu que a promessa pode estar relacionada com um acordo sobre uma eventual redução da pena. Recorde-se que após ter sido detido, Abdeslam negou qualquer envolvimento na matança parisiense, garantindo que se limitou a conduzir um dos carros que levou os terroristas para a capital francesa na noite de 13 de novembro, em que 130 pessoas acabaram mortas em vários pontos da cidade.
Já depois dos ataques a Bruxelas, no dia 22, este membro da célula do Daesh do bairro bruxelense de Molenbeek negou ter tido conhecimento de que um ato terrorista estava a ser preparado para a capital belga.
