A Rússia retirou parte da sua força aérea da Síria. Apesar dessa retirada parcial, Moscovo manteve e reforçou parte do seu contingente militar. Fontes israelitas afirmaram na terça-feira que os mais modernos sistemas de mísseis anti-aéreos russos, S-400, se mantinham operacionais base aérea russa de Hmeimim, na província síria de Lakatia, e que parte dos aviões tinham sido substituídos por helicópteros de ataque.
Agora a Rússia sobe a parada, nomeadamente prevenindo manobras da Turquia de tentar ocupar parte do território sírio, e junta aos mísseis anti-aéreos, capazes de abater qualquer avião que entre no espaço aéreo da Síria, um novo factor de dissuasão: o Iskander-M, o mais moderno míssil táctico do arsenal de Moscovo. Uma espécie de jóia do exército de Putin que apenas é usada pelo o exército russo e não foi vendida a nenhum outro país.
O Iskander-M é considerado o melhor míssil balístico de curo alcance do mundo, e pode desde a base russa na Síria atingir grande parte da Turquia até Ancara, o Mediterrâneo oriental e central até à ilha do Chipre, e todo os territórios de Israel. Os seus veículos de lançamento móveis tem capacidade para dois mísseis, dada as suas características tecnológicas é virtualmente impossível de ser interceptado. O Iskander-M fez a sua primeira aparição em manobras russas no ano de 2015.