Segundo o ministro, a reunião ocorreu a 12 outubro. Nesta altura, o PS encontrou-se com vários partidos para avaliar a possibilidade de acordos de governo. Encontrou-se também com o PSD e, embora não tenha havido acordo para um governo, a informação financeira discutida no encontro gerou polémica – António Costa acusou o Governo cessante de “omitir e esconder do país dados sobre a situação efetiva e real”, algo que a então ministra negou em comunicado.
Agora, a questão foi suscitada pela deputada do Bloco Mariana Mortágua, que questionou o ministro sobre o que foi discutido nessa reunião. Centeno indicou que a imitar lhe havia dito que “a situação do Banif era complicada”, que a investigação aprofundada que estava em curso teria de ser resolvida até final do ano e que “as opções eram a resolução ou a liquidação”.
Maria Luís Albuquerque disse ontem que, com o plano de reestruturação apresentado em setembro de 2015, as autoridades envolvidas no processo estavam a trabalhar com o prazo de março de 2016 como o limite para vender o banco.
A ministra garantiu que apenas a 12 de novembro soube pela comissão que seria necessário resolver a questão do Banif até final do ano, devido à entrada em vigor de novas regras bancárias na Europa. “Nunca antes desse momento tinha sido mencionado esse prazo nos constantes contactos com a DG Com. Estávamos a trabalhar com o prazo confortável de março”, referiu.