De acordo com os mesmos dados, um trabalhador com salário dentro da média nacional, tendo em conta um contribuinte sem filhos, a carga fiscal aumentou 0,86 pontos percentuais no ano passado em Portugal. O aumento deveu-se exclusivamente ao agravamento do IRS, uma vez que a variação na TSU foi nula tanto para os trabalhadores como para os patrões.
No total, os impostos passaram a levar 42,1% do rendimento de um português sem filhos, o 11º valor mais alto entre os países da OCDE. Para os contribuintes com filhos, a carga fiscal em Portugal é bem mais leve, sendo equivalente ao 13º nível mais alto do estudo.
Olhando apenas para o IRS, Portugal está ligeiramente acima da média da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (15º lugar) com 14% de imposto, enquanto a TSU dos trabalhadores é de 8,9% (14º lugar) e a dos patrões é de 19,2% (12º lugar).