O governante voltou hoje à comissão depois de ter sido acusado pelo PSD de prestar um “depoimento falso” devido a uma carta de Danièle Nouy, presidente do Conselho de Supervisão do Banco Central Europeu, que no sábado antes da resolução do Banif diz ter recebido chamadas de Centeno e do vice-presidente do BCE, Vítor Constâncio, pedindo para o BCE “desbloquear a oferta do Santander junto da Comissão Europeia”.
Mário Centeno lembrou que esse telefonema serviu apenas para tentar ultrapassar algumas das restrições que a Comissão Europeia estava a levantar, o que iria beneficiar facilitar o processo de venda junto de todos os potenciais compradores, e não apenas do Santander. “O único objetivo do governo em todo o processo foi reduzir os custos para os contribuintes. Não aceito que me imputem falsidades com base em documentação factos truncados”, frisou o ministro, em resposta ao PSD.