"Temos utilizado este método para o mercado doméstico desde 1991", disse um funcionário do grupo durante uma conferência de imprensa, afirmando não saber ainda quais os modelos envolvidos.
Recorde-se que, na semana passada, o fabricante japonês admitiu ter manipulado testes de emissões poluentes em, pelo menos, 625 mil veículos, alguns dos quais construídos para a Nissan.
A empresa admitiu que os seus funcionários modificaram a pressão de pneus durante os testes de consumo de combustível de 625 mil unidades vendidas no Japão de quatro dos seus modelos de veículos ligeiros.
Os carros foram ainda testados com um sistema não homologado pelo Japão desde 2002 e assim vendidos com uma garantia de consumo falsa, segundo a qual eram entre cinco e dez por cento mais eficientes do que na realidade.
Segundo a informação divulgada hoje pela NHK, também foram falsificados dados das versões 4×4 dos mesmos quatro modelos.
Também já hoje a Mitsubishi Motors admitiu também ter falsificado dados sobre a eficiência de veículos todo-o-terreno.
Este escândalo está-se a refletir no mercado bolsista. As ações da fabricante acumulam uma descida de 50% em cinco sessões. Os títulos afundaram 9,58% para 434 ienes, elevando para 49,77% a desvalorização acumulada nas últimas cinco sessões. Feitas as contas, as ações da Mitsubishi já perderam metade do seu valor.