Além do anúncio, a transportadora aérea apelou ainda aos passageiros para estarem no aeroporto três horas antes do voo, uma vez que ainda existem diferenças no controlo de segurança.
O regresso à normalidade acontece depois do atentado na zona das partidas do aeroporto internacional de Bruxelas-Zaventem.
Segurança reforçada nos aeroportos
Depois dos atentados em Bruxelas, muitos países decidiram reforçar a segurança nos aeroportos.
França, Alemanha, Inglaterra e Holanda aumentaram a segurança nos aeroportos. O Aeroporto RoissyCharles de Gaulle, um dos principais da capital francesa, foi dos primeiros a anunciar o reforço das medidas de segurança. Também na Holanda e na Alemanha, as autoridades anunciaram um reforço das medidas de segurança. O aeroporto londrino de Gatwick também optou por tomar medidas mais rígidas para fazer face a uma possível ameaça. Os voos Londres-Bruxelas foram cancelados, após o encerramento do espaço aéreo belga.
Voos cancelados
Com o espaço aéreo encerrado, o cancelamento de voos generalizou-se. Em Portugal, só no dia dos atentados, foram cancelados seis voos de Lisboa para Bruxelas e cinco de Bruxelas para Lisboa. A ANA explicava, por esta altura, que todas as regras de segurança tinham sido aperfeiçoadas: “O aeroporto zela pelas pessoas e pelas bagagens e todos os procedimentos estão em níveis elevados. Estamos a trabalhar no máximo que nos é exigido.”
Atentados fizeram 35 mortos
Nos ataques de março, reivindicados pelo Estado Islâmico, morreram 35 pessoas.
“Os militantes do Estado Islâmico realizaram uma série de ataques com cintos e engenhos explosivos, tendo como alvo um aeroporto e uma estação de metro no centro da capital belga, Bruxelas, um país que participa na coligação que luta contra o Estado Islâmico”, escreveu, nesta altura, a AMAQ, uma agência de notícias com ligações ao Estado Islâmico.