O BCP quer eliminar 92 agências até 2018. A ideia é chegar, a essa altura, com um total de 570 agências, quase menos 100 do que as atuais. A garantia foi dada por Nuno Amado durante a apresentação de resultados do primeiro trimestre, em que os lucros atingiram os 46,7 milhões de euros. Um valor que representa uma queda de 33,7% face ao período homólogo e compara com os 39 milhões de euros estimados pelos analistas.
A verdade é que o BCP tem vindo a reduzir a sua estrutura e esse foi um dos compromissos assumidos junto da Direção-Geral de Concorrência quando a instituição financeira recebeu ajuda estatal em 2012.
No entanto, de acordo com o Nuno Amado, este ritmo de redução não passará só pelo fecho de balcões, mas também pela fusão de sucursais. "O grande esforço que tínhamos de fazer já fizemos. Resta um esforço muito, muito menor, pouco relevante, através de fusões de sucursais", disse o responsável.
Segundo Nuno Amado, há locais onde há espaço para juntar balcões. "Se temos num determinado local duas ou três agências, se tivermos três, podemos, se calhar, funcionar com duas", acrescentando ainda que "vai ser um processo normal. Provavelmente no final do ano teremos menos 20/30 sucursais", salientou.