Segundo adiantou ao i fonte oficial, as contas serão feitas da seguinte forma: a taxa de 20% será sempre aplicada num valor máximo até 1000 euros, mesmo quando a prótese for mais cara – a partir desse montante a ADSE continua a comparticipar o valor a 100%. Por exemplo, no caso de uma prótese que custe 30 mil euros, o doente pagará 200 euros, 20% de mil euros, assumindo a ADSE o restante encargo.
Se nas próteses haverá um aumento da despesa para os beneficiários, há alterações no sentido oposto. Vão passar a pagar menos cinco euros quando realizem uma ressonância magnética, uma vez que o copagamento a cargo do doente passa de 30 euros para 25,50 euros, exemplifica fonte da ADSE.
As novas tabelas podem ser consultadas nesta página. Segundo fonte oficial, as alterações, em particular a redução de preços pagos às clínicas, deverão permitir uma poupança de 4 milhões de euros na despesa da ADSE. Esses mesmos valores são avançados hoje na edição do jornal “Público”. Em relação aos encargos dos beneficiários, fonte oficial prevê que também diminuam em cerca de um milhão de euros com as novas tabelas e mesmo com o acréscimo de copagamento nas próteses.
O que muda nos preços pagos aos convencionados
Segundo fonte oficial, as clínicas com acordo com a ADSE vão receber menos pela realização de exames como TAC ou ressonância magnética. Já na área cirúrgica, foram estabelecidos preços fechados para cerca de 60 procedimentos, passando a incluir todas as rubricas que antes eram faturadas separadamente.
A exceção nesta matéria são as operações para colocação de prótese. As clínicas continuarão a faturar as próteses à ADSE em separado mas sempre que colocarem uma peça que custe mais de mil euros terão de informar previamente os serviços clínicos da ADSE, justificando clinicamente essa opção.