Entre gastos com restauração, deslocações, segurança, receitas de bilheteira, direitos de transmissão, apostas on-line e publicidade e ações promocionais, os encontros decisivos da última jornada do campeonato nacional deverão gerar um retorno económico de 27,9 milhões de euros.
Este valor resulta da soma das receitas diretas geradas no Estádio da Luz (3,2 milhões de euros) e, ainda, das receitas diretas e indiretas no Estádio Municipal de Braga (uma vez que os adeptos do Sporting terão que se deslocar): 1,3 milhões de euros e 23,5 milhões de euros, respetivamente.
O jogo – e todas as variáveis que movimenta, desde receitas de bilheteira, direitos de transmissão, segurança, restauração, publicidade, venda de merchandising, deslocações de adeptos, consumos em casa e na restauração e consumo de media – é responsável por 22,3 milhões de euros, 80% do total de impacto económico. O período de estágio, de descompressão e a fase de rescaldo do jogo representam, no total, 15 por cento (cinco por cento cada) do retorno financeiro. Os períodos de preparação e de regresso do jogo são os menos significativos do ponto de vista económico, representando, apenas, dois e três por cento do retorno, respetivamente.
O estudo diz ainda que a audiência televisiva para o Benfica-Nacional e para o Braga-Sporting deverá rondar os 3,5 a 4 milhões de telespectadores, além dos 65 mil adeptos que estarão nas bancadas do Estádio da Luz e dos 30 mil no Estádio Municipal de Braga. Refira-se, ainda, que as receitas irão beneficiar clubes, a Liga Portuguesa de Futebol Profissional, empresas de catering, transportes, hotelaria, cafés, restaurantes, concessionários de auto-estradas e marcas desportivas, entre outros.