José Couceiro foi apresentado como treinador do Setúbal para as próximas duas épocas. O treinador, de 53 anos, vai substituir Quim Machado na equipa que terminou a última edição do campeonato na 15.ª posição. É um regresso a casa de Couceiro, por onde passou em 2004/05 e 2013/14, que terá como adjuntos Tiago Maia, José Herculano, Carlos Ribeiro e Paulo André Oliveira.
"De 2004/05 até hoje, só por três vezes o Vitória teve épocas tranquilas. O nosso objetivo é dar estabilidade para que a aflição vivida várias vezes nos últimos anos não se repita", afirmou, citado pelo "Record".
Já Pedro Martins é o novo treinador do Guimarães. O técnico, de 45 anos, substitui Sérgio Conceição depois de ter orientado o Marítimo, entre 2010/11 e 2013/14, e Rio Ave, em 2014/15 e 2015/16. Martins regressa ao Vitória, emblema que representou como futebolista em 1994/95: atingiu a Liga Europa tanto nos madeirenses, em 2011/12, como nos vila-condenses, em 2015/16, tendo ainda disputado pela equipa da foz do Ave a fase de grupos da competição, em 2014/15.
O treinador terá como adjuntos Rui Pedro, António Henrique, José Carlos e Luís Lobo.
"O clube é extremamente grande e sabemos da responsabilidade de representar este clube. Sabemos o trabalho que vamos ter pela frente e estamos preparados. Com a exigência e o apoio da massa associativa, vamos conseguir os objetivos", disse na conferência de imprensa de apresentação.
O Paços também não se deixou ficar. Carlos Pinto, 43 anos, foi o escolhido e disse que vai concretizar um sonho, após cinco anos nos escalões secundários. "Agradeço a confiança. Cheguei ao meu clube de coração e treinar a equipa é um sonho", disse.
O técnico, natural de Paços de Ferreira, disse mesmo ter chegado à "cadeira de sonho", após cinco anos no cargo em clubes secundários (estreou-se no Tirsense, passou pelo Freamunde, duas vezes, tendo ainda orientado o Tondela, Desportivo de Chaves e, desde fins de fevereiro, o Santa Clara), cumprindo o que não conseguira como jogador.
"Quando comecei a treinar, o meu sonho era esse. Não tive oportunidade de o fazer como jogador, porque fui um mau profissional na fase inicial da minha carreira, mas esta é a minha cadeira de sonho e este é um clube que esteve sempre na minha vida", precisou, relativizando o facto de ser um elemento da 'casa'.