Os dois arguidos estão acusados de “homicídio qualificado, por especial perversidade”, segundo anunciou a Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa, além dos crimes de roubo e profanação de cadáver.
Segundo a acusação Carlos Morgado, 66 anos, foi atraído pela arguida a uma residencial no Funchal. Aqui, os dois arguidos agrediram e amararam Carlos Morgado, para que este lhes desse o código do cartão Multibanco, com o qual fizeram vários levantamentos da sua conta bancária (num total de 300 euros segundo foi divulgado na altura).
Depois, os arguidos estrangularam Carlos Morgado e “desmembraram o cadáver a fim de retirarem o corpo da residencial”, que depois enterraram num terreno baldio próximo.
Carlos Morgado foi deputado entre junho de 2011 e outubro de 2012 na Assembleia Legislativa Regional da Madeira. Foi dado como desaparecido em finais de fevereiro de 2015, tendo deixado o carro estacionado junto a um centro comercial do Funchal. O corpo seria encontrado em novembro de 2015, na sequência da investigação da Polícia Judiciária.