Na quarta-feira um homem entrou numa faculdade em Los Angeles, a UCLA e, depois de matar um professor, suicidou-se.
“Às 10 horas houve um homicídio e um suicídio no prédio de Engenharia”, confirmava mais tarde o chefe da polícia de Los Angeles, Charlie Beck. “A situação parece totalmente sob controlo. Acreditamos que não haja outros suspeitos nem outra ameaça no campus da UCLA”, acrescentou.
O autor do ataque, que foi mais tarde identificado como Mainek Sarkar, saiu de sua casa do Minnesota levando consigo duas armas, segundo informações da polícia. O homem já tinha frequentado aquela instituição e na altura teria tido um desentendimento com o professor que matou.
Mas a história veio mais tarde a tomar proporções diferentes. Em entrevista à KTLA, Beck explicou os contornos do caso. Sabida a identidade do atirador, a polícia fez buscas em sua casa, onde foi encontrada “uma lista de morte”, disse. Nessa lista estava o nome do professor, mas não só. A polícia encontrou também o nome de uma mulher residente no Minnesota. As autoridades contataram imediatamente as autoridades locais que, ao deslocarem-se ao apartamento da mulher, a encontraram já sem vida. A vítima foi morta a tiro.
Na lista constava ainda o nome de outro professor que, segundo Charlie Beck, se encontra bem. Os nomes da mulher e do professor não foram divulgados.
“Estamos a tentar coordenar os nossos esforços com o Minnesota e Califórnia com esta investigação que é muito complexa”, disse Mark Bruley, vice-chefe da polícia de Brooklyn Park. A polícia continua as investigações para tentar perceber o que levou Mainek Sarkar a cometer os crimes.