Frederico Carvalhão Gil, o espião detido em Roma quando passava informações a um elemento das secretas russas, vai ficar em prisão preventiva a aguardar o desenrolar da investigação.
Segundo fonte oficial da Procuradoria-Geral da República o juiz do Tribunal Central de Instrução Criminal Ivo Rosa decidiu, "em consonância com o promovido pelo Ministério Público, aplicar ao arguido a medida de coação de prisão preventiva".
Na Operação Top Secret estão em causa crimes de espionagem, violação de segredo de Estado e corrupção.
A PGR refere ainda que neste inquérito, que corre termos no Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), "investigam-se suspeitas de transmissão de informações, a troco de dinheiro, por parte de um funcionário português a um cidadão estrangeiro supostamente ligado a um serviço de informações estrangeiro".
Nesta investigação, o Ministério Público é coadjuvado pela Unidade Nacional de Combate ao Terrorismo da Polícia Judiciária tendo também tido colaboração das autoridades italianas.