Falta de provas leva juiz a ordenar a libertação de uma jovem havaiana acusada do assassinato da irmã gémea por ter intencionalmente levado o carro de ambas a cair de um penhasco, avança hoje a ABC News.
O advogado Todd Eddins, representante de Alexandria Duvel, atualmente Alison Dadow, mostrou-se bastante satisfeito com a decisão do juiz Blaine Kobayashi, afirmando que a acusada ficou eufórica com este desfecho.
“Isto foi um trágico acidente. Não foi um crime nem um homicídio. O juiz percebeu as evidências e nós estamos muito gratos por isso”.
O incidente ocorreu a 29 de maio quando as duas irmãs viajavam num Ford Explorer numa autoestrada no Havai, tendo-se despistado e caído de uma altura de cerca de 60 metros.
Testemunhas no local afirmaram ter visto as irmãs a discutir momentos antes de a condutora ter acelerado de repente e guinado acentuadamente para esquerda levando o carro a embater contra uma parede de rocha e a cair de um penhasco.
Apoiando as declarações das testemunhas, a polícia afirmou que o módulo de controlo do airbag do carro indicava que não tinham sido acionados os travões e que, ao chegar ao local do acidente, Alexandria identificou-se apenas como ‘Alex’ recusando-se a dar mais qualquer informação.
No entanto o juiz considerou que não existiam provas suficientes que pudessem levar à acusação de Alexandria, tendo ordenado a sua libertação na audiência preliminar.
