Um homem com um arsenal de armas e explosivos foi detido pela polícia perto de Los Angeles, algumas horas antes do desfile Gay Pride. “Um homem foi detido em Santa Monica”, localidade costeira ao lado de Los Angeles, hoje de manhã, “na posse de armas e outros materiais perigosos”, segundo um comunicado da polícia do condado de Los Angeles.
Esta detenção ocorre após um massacre num clube noturno gay em Orlando. O pior na história dos Estados Unidos e que provocou 50 mortos e mais de 53 feridos, segundo o último balanço avançado pelo presidente da câmara da cidade.
“Qualquer possível ligação do indivíduo com o desfile Gay Pride que se realiza em West Hollywood”, outra localidade ligada a Los Angeles, o segundo maior nos Estados Unidos, “será alvo de investigação da polícia federal”, o FBI, acrescenta o comunicado.
Reações a massacre em Orlando
O presidente norte-americano, Barack Obama, já veio condenar este massacre em Orlando considerando “um ato de terrorismo e de ódio”. “Embora a investigação esteja ainda no início, já sabemos o suficiente para dizer que se tratou de um ato de terrorismo e de ódio”, disse Obama num breve discurso em direto da Casa Branca.
Já Donald Trump, candidato do Partido Republicano à presidência dos Estados Unidos, congratulou-se por ter razão sobre o radicalismo islâmico, na sequência deste tiroteio da história do país. Numa mensagem na rede social Twitter, o milionário – que defendeu a proibição de entrada em território norte-americano para todos os muçulmanos – agradeceu a quem o "felicitou por ter razão sobre o terrorismo islâmico radical".
"Mas não quero felicitações, quero vigilância e rigor. Precisamos ser inteligentes", escreveu o candidato no Twitter.