A revelação foi feita por Marques Mendes, na SIC. A dispensa de trabalhadores deverá ocorrer em três anos, acrescentou, e será feita através da negociação de rescisões.
Este plano será levado a cabo pela nova administração, liderada por António Domingues, que "vai entrar em funções em julho", ainda segundo Marques Mendes, e deverá ter, entre os 12 administradores não executivos, "dois ex-presidentes de bancos estrangeiros", para aproveitar a sua experiência.
Por outro lado, "confirma-se que o valor do aumento de capital vai ser na ordem de quatro mil milhões de euros, o que, a acrescentar aos dois mil milhões de euros anteriores, já dá seis mil milhões". Finalmente, disse Marques Mendes, "vai haver um plano de restruturação muito exigente, com uma redução muito significativa de pessoas, de pelo menos dois mil trabalhadores, até 2019, através rescisões". E isto porque esse mesmo plano passa pelo "encerramento ou venda de participadas que a Caixa tem no estrangeiro, com exceção de África".