A manhã tem sido agitada no interior do Partido Trabalhista. Segundo uma lista divulgada pelo "The Guardian", já são sete as demissões dentro da oposição britânica, e os meios de comunicação britânicos admitem que, até ao final do dia, mais de metade dos seus membros devam seguir o exemplo.
A revolta partidária acontece depois do líder Jeremy Corbyn, ter afastado na noite de sábado o responsável pelos Negócios Estrangeiros, Hillary Benn, por suspeitas de que este estaria a preparar-se para liderar um golpe contra a sua liderança.
A primeira a apresentar a demissão foi a porta-voz para a politica de Saúde, Heidi Alexander, que aproveitou para pedir uma mudança na liderança do partido. Seguiu-se Gloria De Piero, que tem a pasta dos Jovens e do Recenseamento Eleitoral. Segundo a actualização feita ao minuto pelo “The Guardian”, a dirigente trabalhista encarregada das questões ligadas ao meio ambiente, Kerry McCarthy, terá sido a mais recente demissão confirmada.
Por considerarem que recai sobre si a responsabilidade de não terem conseguido persuadir ao voto pela permanência do Reino Unido Na união Europeia, dois membros do partido Trabalhista apresentaram na sexta-feira uma moção de censura a Corbyn.