A bomba caiu esta semana no museu onde estão guardadas algumas das peças históricas que pertenceram a vários chefes de Estado de Portugal. O diretor do Museu, Diogo Gaspar, foi detido na quinta-feira por ter desviado móveis, quadros, tapeçarias e até estátuas da instituição. A investigação iniciada em 2015 recolheu fortes indícios de que, além do desvio de obras de arte, Diogo Gaspar terá beneficiado pelo menos uma empresa, de um familiar, e usado de outras formas os recursos do museu para seu benefício pessoal. Ao que o SOL apurou, os investigadores acreditam ainda que o responsável terá revendido algumas das obras desviadas, ficando com o proveito dessas transações.
Além da sua detenção, a Unidade Nacional de Combate à Corrupção (UNCC) da Polícia Judiciária (PJ) realizou uma dezena de buscas na área da Grande Lisboa e em Portalegre para recolher provas. Os cerca de 30 elementos da PJ, acompanhados de oito magistrados do MP, varreram alguns domicílios, empresas e o gabinete de Diogo Gaspar no museu, e ainda foram às instalações da Secretaria-Geral da Presidência da República.
Leia mais na edição de hoje do SOL