“Só consigo justificar o que se passa com uma terrível falta de informação”. É desta forma que Manuel Bento, do Movimento Defesa da Escola ponto, resume os casos dos quais tem vindo a ter conhecimento e que dão conta da dificuldade de alguns pais em matricular os filhos em colégios com contratos de associação.
Em Leiria, na freguesia de Amor, os funcionários das escolas públicas garantiram aos pais que só haveria uma turma de início de ciclo no Colégio D. Dinis, aconselhando-os a optar por escolas de outro agrupamento. As queixas chegaram a Cremilde Rodrigues, diretora pedagógica do colégio, que lembra que segundo a lista publicada pela Direcção-Geral da Administração Escolar, serão abertas quatro turmas de 5º ano e cinco de 7º ano.
Já em Seia, o diretor do Agrupamento de Escolas Guilherme Correia de Carvalho estava a ser acusado de impedir alguns encarregados de educação de inscreverem os filhos no 5º ano da Escola Evaristo Nogueira, que tem contrato de associação. Entretanto já se defendeu alegando ser “completamente falso” que tenha impedido ou condicionado a liberdade de escolha dos pais, aproveitando para lembrar que foi o próprio a dar seguimento a um pedido de transferência de uma aluna que pretende frequentar o 5º ano naquela escola.