Das duas, uma: ou os dias (talvez semanas) de ansiedade recebem hoje o merecido descanso ou, alternativa negra, as notas não são as esperadas e os próximos dias vão obrigar a mais estudo para a segunda fase de exames que começa na próxima terça-feira.
Esta manhã, as escolas de norte a sul do país vão ter afixadas às portas dos pavilhões as intermináveis tabelas com os nomes dos alunos, a designação das disciplinas avaliadas e, lá ao fundo da linha, a nota obtida em cada um dos exames nacionais.
Se a tradição contar para alguma coisa nesta história de fazer o exame e cruzar os dedos na esperança de que dali saia um bom resultado, ela não abona a favor dos alunos – a não ser que se se coloquem as notas do último ano numa redoma e que a tradição se esgote aí.
É que nos exames nacionais de 2014/2015, os finalistas do ensino secundário conseguiram puxar a Matemática para o terreno das positivas, de onde a disciplina andava (historicamente) arredada. No ano passado, as novidades de julho chegaram com a surpresa de uma média final de 12 valores na primeira fase do exame de Matemática – quase três valores acima do ano anterior A própria taxa de reprovação passou de um máximo histórico de 22% de chumbos em 2014 para metade.
A Português, a média final manteve-se positiva, mas baixou dos 11,6 valores de há dois anos para os 11.
Exames terminam a 22 Para os alunos que obtiveram prestações abaixo do desejado, a saga das avaliações vai durar pelo menos mais três semanas.
As notas da segunda fase de exames nacionais são afixadas no dia 5 de agosto (seguida dos episódios que se descreveram nas últimas linhas). No caso dos alunos que peçam reavaliações de algum dos exames em cuja nota não se revejam, só a 26 de agosto esse resultado está disponível.
Para quem segue para a faculdade, os resultados da primeira fase do concurso estão à porta: 12 de setembro é o dia D. Os resultados da terceira e derradeira fase de acesso ao ensino superior são conhecidos a 14 de outubro.