JSD garante que praxes são “momentos de bom convívio”

Jovens sociais-democratas defendem que praxes são feitas por “colegas que se disponibilizam a ajudar e apoiar voluntariamente a inclusão dos mais novos”

A JSD defende que as praxes académicas servem para apoiar a inclusão dos mais novos e quanto são praticadas com “os princípios e fundamentos corretos resultam em momentos de bom convívio”.

Os jovens sociais-democratas criticam, em comunicado, as declarações do ministro do Ensino Superior, Manuel Heitor, por ter afirmado que as praxes representam “uma das maiores pragas que temos de combater”.

A JSD acusa Manuel Heitor de ser “um radical” e “demonstra que está longe da realidade vivida no terreno”.

Para a JSD é preciso distinguir entre a praxe, que “quando bem realizada promove a integração num meio desconhecido, e os “excessos” praticados por alguns estudantes, que “são práticas altamente recrimináveis e que cabe a todos denunciar”.

“A praxe académica praticada em Portugal tem raízes antigas e, quando bem realizada, promove a integração de forma recreativa, lúdica e pedagógica. É uma integração num meio desconhecido, feita por colegas que se disponibilizam a ajudar e apoiar voluntariamente a inclusão dos mais novos”, garante a JSD.

A discussão sobre as praxes foi relançada através e uma carta aberta, subscrita por cem personalidades, a apelar às instituições do ensino superior para que sejam criadas “alternativas consistentes” a esta prática. Miguel Sousa Tavares, Vasco Lourenço, Paula Teixeira da Cruz ou Francisco Louçã são alguns das personalidades que subscrevem o alerta para acabar com a violência nas praxes