"Estava mesmo na praia, eu, a minha mulher e o meu filho. Tive sorte porque vi-o vir a 30 metros. Se não tivesse visto não estava a falar consigo. O problema é que ele estava mesmo no passeio, não é na estrada. Estava mesmo no sítio onde as pessoas passeiam e andam de bicicleta. O que lhe aparecesse à frente era para matar. Contar é uma coisa, vivê-la… Pessoas no chão, mortos, crianças… Quem o viu vir, como estava a fazer ziguezagues, as pessoas fugiam. Quem estava a ver conseguiu-se salvar. Quem não estava atento ou não reparou que ele vinha a matar as pessoas, ficou lá. Não havia solução. – João Ribeiro, português residente em Nice ouvido pela SIC Notícias
"Já tinham recomeçado os concertos e as pessoas não conseguiam ouvir o camião a vir. Por isso muitas foram atropeladas, não conseguiram ouvir o camião a vir. – Miguel Cunha, português residente em Nice ouvido pela SIC Notícias
“Não era uma carrinha, era um camião com 15 metros de comprimento, a mais de 80km/h, que levava tudo à frente. Sentimos a morte. O camião avançou sobre as pessoas, esmagou-as. A minha mulher deixou-se escapar. Mais um metro e estaria morta. Eram ziguezagues com uma intenção de matar”, Frank, testemunha no local, iTele
“Uma fração de segundos depois, um enorme camião branco rompia por entre a multidão guinando para a esquerda e direita para atingir o maior número de pessoas. Este camião da morte passou a alguns metros diante de mim e não compreendi logo o que estava a acontecer. Só via corpos voar como pinos de bowling à medida que ele passava. Só então percebi os barulhos e os gritos que nunca mais na vida esquecerei. À minha volta era o pânico: as pessoas corriam, gritavam, choravam”, Fabien Lallemand, jornalista do Nice Matin que estava no local