Esta redução, frisa o ministério, “foi transversal a todos os subsectores” da administração pública. A despesa está estabilizada, com um crescimento de +0,2%, e houve uma aumento da receita de 2,9%). “A melhoria do défice do primeiro semestre excede largamente o valor previsto no Orçamento do Estado de 2016”, indica o gabinete de Mário Centeno.
Segundo o ministério, "a economia e o mercado de trabalho têm apresentado sinais que suportam a evolução favorável das receitas fiscal e contributiva". A receita fiscal cresceu 2,7%, mesmo com o acréscimo de reembolsos fiscais em 410 milhões de euros. A receita contributiva cresceu 3,8%, em resultado, sobretudo, do crescimento de 4,7% das contribuições e quotizações para a Segurança Social.
Quanto à despesa, "manteve uma evolução aquém do previsto no Orçamento do Estado". As Finanças frisam duas prioridades fundamentais da atual política orçamental: a racionalização do consumo intermédio e a política salarial e de emprego público. Na Administração Central e Segurança Social, as despesas com a aquisição de bens e serviços apresentaram uma redução em 2,7% e as despesas com remunerações certas e permanentes cresceram 2,2%.