Gonzalo Higuaín disse que escolheu a Juventus “para ganhar” e justificou que a falta de relação com o presidente do Nápoles, Aurelio De Laurentiis, facilitou a sua decisão.
“Não há palavras para definir a Juventus, todos a conhecem. É uma equipa acostumada a triunfar e estou aqui para ganhar. É um clube importante, com um grande projeto”, justificou o avançado argentino na apresentação à imprensa.
Higuaín trocou o Nápoles pela Juventus por 90 milhões de euros, o valor da cláusula de rescisão, e foi apelidado de traidor pelo presidente napolitano.
Na apresentação oficial, o jogador referiu que foi Laurentiis que o levou a deixar o clube do sul de Itália, no qual se encontrava desde 2013.
“Não havia relação, a maneira dele pensar não é a minha. Foi decisão minha, mas ele ajudou a que a tomasse. Estou feliz aqui e a minha cabeça está na Juventus”, acrescentou o jogador, que agradeceu aos adeptos do Napóles.
O argentino, que marcou 38 golos na última época pelos napolitanos, sendo um dos melhores marcadores da Europa e o melhor em Itália, disse ainda ter “passado três anos maravilhosos” no Nápoles, apesar do momento que se vive e das críticas dos adeptos.
“Estive três anos maravilhosos em Nápoles e quero agradecer aos adeptos pelo amor que me deram. É uma decisão que tomei por razões minhas. Agora penso na Juventus, mas quero mandar um grande abraço aos adeptos napolitanos”, disse.
O avançado, de 29 anos, reiterou a sua convicção em assinar pela campeã italiana, considerando que era o melhor para si.
“Vi um clube com uma mentalidade ganhadora e isso é o mais importante”, acrescentou.
Gonzalo Higuaín deu ainda a entender que não teme a concorrência com Mandzukic e lembrou que, quando chegou ao Real Madrid, clube em que esteve ao lado de Cristiano Ronaldo e Benzema, também havia Raul e Ruud Van Nistelrooy.
“Quando cheguei a Madrid estavam o Raul e o Van Nistelrooy, no Nápoles também havia concorrência. Aqui não haverá problemas, a equipa vence unida. Falei com Mandzukic, cumprimentámo-nos e tudo será perfeito”.