O dirigente do PS Vítor Ramalho defendeu que os membros do governo deveriam ter recusado os convites da Galp para ver jogos da seleção nacional de futebol no Euro 2016, em França, mas considerou que o pior é provocar “um foguetório a toda a hora a propósito de práticas que não têm a dimensão nem consistência para tanto alarido”.
Para Vítor Ramalho, em declarações à Lusa, citadas nas páginas online da imprensa diária, o "exercício de cargos públicos exige uma atenção muito redobrada" e, nesse sentido, "seria mais pacífico que os convidados tivessem rejeitado esses convites".
“É exigível que todos os atos de pessoas que exercem cargos públicos sejam escrutinados, é óbvio”, mas, já que o fizeram “à luz do dia” e de forma “ por toda a gente”, o caso “não tem dimensão tal ou proporção que justifiquem os pedidos de demissão", defendeu o membro da Comissão Política dos socialistas.
Os secretários de Estado dos Assuntos Fiscais, Fernando Rocha Andrade, da Indústria, João Vasconcelos, e da Internacionalização, Jorge Costa Oliveira, aceitaram convites da Galp para assistir a jogos da seleção nacional no europeu que acabou por ser conquistado por Portugal.
O governo já anunciou que vai fazer aprovar até ao final do verão um código de conduta para governantes e altos cargos da administração pública que torne claro o que podem ou não aceitar como ofertas do ponto de vista ético.